quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Padronização também atinge outros equipamentos das empresas de ônibus




Mais outra bomba para confundir os passageiros e até mesmo os rodoviários. A prefeitura não impos a padronização apenas para os ônibus. Ela também atinge as cabines de despachantes e fiscais. Hoje, ao passar no terminal Procópio Ferreira na Central do Brasil, eu passei no ponto final da linha 107 (Central-Urca) da Gire( ex-Erig) e ao passar por lá, ao invés de ver uma cabine igual a da antiga Erig, vi uma cabine com as cores da prefeitura no seu lugar e com o nome da empresa bem pequeno. Este negócio de padronização está indo longe demais. Daqui a pouco até o uniforme dos rodoviários vai ficar padronizado, se bem que este ja foi um dia quando era camisa azul com calça preta., mas neste caso vai ser muito ruim. Isso ainda vai ser fonte de muita confusão pensem nisso. E só!

5 comentários:

Victor Faria disse...

Gostei da ideia da licitação das linhas, da reorganização das mesmas e até acho que a nova pintura é um coisa que se acustuma com o tempo. Porém, não concordo que o nome das empresas fique tão pequeno, em detrimento do nome dos consórcios, que pouca gente conhece. Outra coisa que ficou estrannha foi àquela letra que colocaram na numeração dos carros, conforme a região (se não me engano, B - Zona Norte, D - Zona Oeste (exceto Jacarepaguá, Barra e Recreio, onde é o C). Acredito que na Zona Sul, seja o A. Pois bem, em alguns carros, esta letra ficou bem diferente dos números, em outros a letra ficou distante do nº de ordem e há carros em que dependendo do lado, nem dá pra ver diretio essa letra. Outra coisa: as empresas que lideram os consórcios não estão assumindo as linhas das empresas que cairam fora. Vi na Barra que a linha 175, se não me engano da Amigos Unidos, está com a Andorinha e com a própria Amigos Unidos (só que com outro nome). O 689 (da antiga Ocidental) está com a Andorinha, mas o 786, que era da mesma empresa, está com uma nova empresa, a "Rio Rotas". Outro exemplo, ainda pior, é a Via Rio, que assim como a Auto Diesel e a Breda Rio, não participou da licitação e está fora. A Via Rio virou City Rio, mas a linha 300 continua prestando um péssimo serviço, vive atrasando e opera com poucos carros (esta linha só funcionou de forma decente na 1ª semana do novo sistema, depois voltou aos péssimos serviços). Na 1ª semana, a linha chegou a ter até carro novo, que circula apenas na 261 (outra linha da antiga Via Rio). Enquanto isso, o frescão 1094B aumentou para 6,00 (e parece que mudou até de número, acho que agora é 2000 e alguma coisa). Só pra constar, quando a passagem aumentou p/ 2,35, esse ônibus passou de 4,00 p/ 5,00 e agora que a passagem passou p/ 2,40, este ônibus aumentou p/ 6,00, só que agora é ainda pior, já que o outro dá direito a duas viajens e esse não. A única vantagem é o conforto (ar condicionado e poltrona reclinável), mas isso é uma coisa que não deve ser imposta, é preciso que a opção mais barata esteja disponível e não acho que seja certo aumentar a passagem deste ônibus toda hora que o convencional aumenta. Aproveitando: acho que o certo seria todo os ônibus terem ar condicionado, ou pelo menos uma boa parte da frota ou então no mínimo os que fazem viagens longas. Se no trem e metrô é assim, por que não nos ônibus? E o preço deveria ser o mesmo dos carros sem ar, assim como é no trêm e metrô.
Voltando ao assunto City Rio: será que estas empresas que foram criadas não são apenas fachadas? Digo será que a Via Rio, a Breda, a Auto Diesel e outra mais que não entraram nessa licitação não continuam operando suas linhas usando outros nomes? Pois como disse, pelo menos na linha 300, o serviço continua péssimo. Onde ficam as garagens dessas empresas criadas para tomar o lugar das "banidas"?
Ah, parece que na maioria dos casos, estão pintando ônibus velhos. E os ônibus novos? Onde estão?
Outra coisa que não entendo é porque carros da mesma empresa e até da mesma linha tem letras diferentes. Por exemplo, a 756 (ex-Feital), que agora está c/ a Transportes Barra e a Viação Bangu, opera em sua maioria com carros D, mas eu já carros com a letra C, que é a letra de outras linhas oepradas pela Barra, pelo menos na 754 é. O certo seria acabar com essse negócio de duas empresas operando a mesma linha, colocar a letra da linha pela localização da garagem da empresa, que só poderia operar linhas que passassem pela região onde está sua garagem, nada de pintar carros velhos, iniciar um projeto de carros com ar condicionado para todas linhas, mas custando o mesmo preço, tirar àquela propaganda enorme da Prefeitura, colocar grande o nome das empresas e repassar as linhas como 300, 261, 384, 386, enfim, tantas outras que pertenciam às "extintas empresas" à empresas conhecidas da população, como Andorinha, Bangu, Estrela...

Victor Faria disse...

Mais um detalhe: e as linhas da antiga Feital? por que nem todas foram reativadas? A 856 continua fora de operação (talvez tenha até outras ainda destaivadas que eu não saiba). A 875 continua indo apenas até Campo Grande (antes ia até Sepetiba).
Uma curiosidade é a linha que faz o trajeto Mal. Hermes - Itaguaí, que nem deve ser do município do Rio, mas junto com este novo modelo aqui do Rio, ela colocou mais carros, uns até grandes e os intervalos foram dimunuídos aos poucos. Hoje, por exemplo, acho que entre um carro e outro é em média 30 minutos (há 1, 2 anos atrás, acho que passsava de 1h). Não posso garantir se funciona tudo ok, mas sempre quando fico de olho nessa linha, não me decepciono. Ela pertence à empresa "Expresso".
Valeu, Leonardo! Desculpe pelos meus extensos comentários.

Victor Faria disse...

Taí, achei uma página na internet, que posta fotos das linhas de ônibus e também é aberta a discussões, que ilustra bem o que disse: Via Rio, Auto Diesel e Breda Rio são as mesma coisa que a tal de City Rio, assim como deve ser em outros consórcios. Ou seja, até agora só o que mudou foi o nome e a pintura. Veja, tem até foto de reboque da Auto Diesel puxando ônibus da Internorte/City Rio.

http://onibusexpresso.fotopages.com/?entry=2098062

Mais uma vez, desculpe se eu extendi muito com meus comentários.

Leonardo Ivo disse...

Victor,
Que nada, Sua contribuição foi ótima para não dizer excelente. Isso é o engodo que prefeitura fez e que cuja as consequencias você esta vendo e sentindo na pele. E complementando o que voce disse as empresas lideres de consórcios também participam de outros consórcios como a Pegaso que participa do TRanscarioca sendo lider da SAnta Cruz, da Real que sendo do Intersul também participa do Transcarioca assim como linhas da Madureira Ccandelaria que são da Zona Norte e estão no Transcarioca, ou seja, uma empresa está participando de vários consórcios ao mesmo tempo sendo que pelo edita só podia participar de um consórcio.

Victor Faria disse...

Valeu, Leonardo.
Acabei esquecendo de mencionar que há alguns meses (antes mesmo do início desse novo sistema de ônibus), a Viação Padre Miguel iniciou suas operações. Essa empresa tem carros com a mesma pintura da antiga Feital, mas estão em ótimo estado de conservação e os intervalos são cumpridos. Por enquanto, ela só opera a 875 (Cascadura - Cpo. Grande), antigamente essa linha ia até Sepetiba.
Pelo jeito, nesse novo sistema, por enquanto, de bom mesmo só o Bilhete Único Carioca (2 passagens pelo preço de uma), porém acho que o tempo entre uma condução e outra, que é de 2 horas, devia ser extendido.
Abraço!
http://www.papodeinformatica.blogspot.com