domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma solução para os ramais de bitola métrica do estado do Rio de Janeiro

     A revista Veja, por mais suja e corrupta que possa ser, fez uma reportagem muito interessante e promissora. Trata-se dos vlts de Cariri, onde o governo local pediu ao DNIT e a Transnordestina logistica (ex-CFN) o direito de uso da linha e este foi concedido. Ao conseguir isto, eles colocaram uma linha de VLT a diesel fabricados pela empresa cearense Bom sinal. Tal empreitada está sendo copiada pelos governos de Alagoas, Pernambuco e Brasilia. Vale lembrar que a prefeitura de Macaé tem projeto parecido, porém a Vale, concessionária da linha Rio-Campos de bitola métrica, DNIT e a Agetransp ainda não deram autorização para a prefeitura operar e comprar os vlts. Isso será uma tremenda solução para os ramais de bitola métrica, principalmente de lugares onde estas linhas circulam como Niteroi, São Gonçalo, Aracaju, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Brasilia e etc, pois estas linhas deste tipo de bitola, hoje desprezada podem perfeitamente abrigar este tipo de transporte. No caso das linhas da Central Logistica( ex-Flumintrens) seria uma excelente solução, principalmente para o rama de Niteroi que se encontra abandonado e até mesmo parao de Guapimirim. Em Aracaju esta solução é ainda mais facil de ser implantada, pois toda a linha que circula sobre o municipio e o passa na região metropolitana de Aracaju até São Cristóvão, incluindo as estações, estão em excelente estado de conservação, bastando apenas pequenas reformas e a compra dos vlts. De Brasilia, nem se fala, dá perfeitamente para fazer uma linha de integração entre a Rodoferroviaria integrando as cidades satélites e tendo como ponto de integração principal a estação Bernado Sayão. A propria Supervia poderia substituir sua locomotiva e seus velhos vagões cinquentenários por vlts e integra-los aos elétricos de Saracuruna não sendo necessário pagar uma nova passagem, cobrando-as no decorrer do trecho do Vila Inhomirim e chegando em Saracuruna era só embarcar no elétrico sem passar por qualquer tipo de roleta.
     Estes vlts que citei são fabricados pela Bom Sinal que fica no Ceará. Estes veiculos são automotrizes e a diesel, dispensando ai a instalação de rede aérea, catenarias e subestações, gerando uma imensa economia. bas apenas reformar as estações existente e as linhas e ele estará pronto para circular. Empresas do ramo de carroceiras de  onibus como a Marcopolo, Caio, Busscar e Neobus também poderiam entrar neste ramo, pois elas possuem ampla experiencia em carrocerias e interiores de onibus e poderiam utilizar esta experiancia na fabricação e adaptação de vagões ferroviarios como a Bom Sinal. A Bom Sinal era uma empresa que fabricava somente assentos de onibus, praças e escolas e entrou neste ramo sem ter experiencia e know-how para isso e deu certo, está recebendo encomendas de vlts do Brasil todo. Se esta empresa se aventurou neste ramo e deu certo, por que empresas com ampla experiencia no ramo de carrocerias e de montagen de interiores de coletivos não poderiam entrar? A Marcopolo possui a uma fabrica em Xerem, Duque de Caxias, que era a saudosa Ciferal. Aonde a Ciferal está instalada possuia um ramal de trem em bitóla métrica que ia de Belford Roxo a Xerem ao lado da fabrica. Tal ramal era para atender a também saudosa fabrica nacional de motores (FNM), que ocupou sua atual planta fabril até 1985. A linha foi retirada, porém, a maior parte de seu leito continua desocupada desde 1970 quando ela foi desativada, só ocupada  por casa num trecho perto da estação de trem de Belford Roxo. Por que não solicitar o DNIT o governo do estado a reconstrução da linha? È claro que teria que atualmente, até para evitar indenizações com a retirada das casas que ocuparam a linha no trecho perto da estação de Belford Roxo, desvia-la para o ramal de Saracuruna, pois este está mais próximo de Xerem, ou contornar o centro de Belford Roxo chegando perto da fábrica da Bayer próximo dali. A Busscar ha uns 15 anos atrás também fez um tese de um ônibus hibrido em termos de modal, onde o mesmo possuia um truque no meio do chassis e que quando chegava numa linha de trem este truque descia e as rodas subiam. Não se sabe porque, este protótipo não foi adiante. Resumindo, estas encarroçadoras de onibus possuem experiencia, vocação e talento para isso, por que não dariam certo no setor ferroviario? E com todos os atributos que possuem, não faltariam clientes e encomendas para este tipo de veiculo, uma vez que também estão instalada próximos aos centros de consumo e de seus clientes. Vai chover encomendas.
     Vale lembrar que este tipo de VLT mesmo sendo diesel é mais economico que onibus em termos de consumo e transporta muito mais que o ultimo e não enfrenta engarrafamentos. E mais barato que o metrô e o trem, pois são menores, de facil operação e  implantação, embora não seja uma solução definitiva em transporte de massa, por serem  menores que os trens e metrôs, mas é uma solução que resolve a médio prazo os problemas de transito e engarrafamentos nas grandes cidades e em cidades pequenas ele se torna uma solução definitiva para o problema. Até empresas de onibus poderiam opera-lo nos moldes do transporte aéreo, onde a linha, estações, pontos de vlts e sinalizações pertenceriam ao governo local, enquanto que os veiculos, operação e garagem continuariam com a iniciativa privada e na melhor das hipóteses, sem padronizar pinturas destes veiculos, mantendo ai a pintura das empresas como acontece com os onibus do Rio. Quando cito o transporte aéro, é por no caso deste, o espaço aéreo, a sinalização e os aeroportos pertencem ao governo, através da Infraéro que opera os aeroportos e do DECEA que cuida do espaço aéreo, enquanto que aviões, destinos e hangares e a operação destes ficam nas mãos da iniciativa privada, no caso as companías aéreas. este tipo de solução, eu ja publiquei aqui neste blog no ano passado e repito que é solução para o transporte ferroviario não só de passageiros como o de cargas seria este modelo, pois neste modelo a iniciativa privada só precisaria investir somente nos veiculos, garagens e em seus profissionais, deixando as linhas ferreas e as estações nas mãos do governo. Isso atrairia em peso os empresarios para setor ferroviario, pois só se preocupariam com os seu veiculos, clientes e profissionais e nada mais, não precisando mais cuidar da linha ferrea e de suas estações, reduzindo drasticamente os cstos de operação das rotas ferroviarias e aumentan consideravelmente a margen de lucro neste modal.
       Tal modelo de operação existente na Australia e na Inglaterra chama-se open-access, onde o funcionamento é exatamente como descrevi. Na Inglaterra tal modelo foi criado no processo de privatizações empreendido por Margareth Thatcher, onde ela preferiu privatizar o uso e os veiculos ao invés de tudo como foi feito aqui. Tla decisão foi extremamente acertada por parte do governo inglés e deveria ter sido copiado para cá, o que não foi feito. Tal privatização foi realizada pelo governo británico na década de 80, portanto dava para o governo daqui ter se inspirado no de lá e hoje trasnporte ferroviario estaria muito melhor do que hoje transportando não só minério como passageiros e outros tipo de cargas como também poderia ter se reexpandido novamente em tamanho e tráfego. Esta é a unica solução viavél para que o transporte ferroviario se expanda no Brasil e no mundo e com a entrada total da iniciativa privada, se tornando rentavel e atraente a empresários e usuarios. Pensem nisso! E só!
Site mostrando e descrevendo o VLT de Cariri: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?referrerid=39159&t=661196 Confiram!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sobre o erro grosseiro da cenografia da Globo e a padronização dos onibus do Rio e de Sampa

                                            Onibus da Viação Gato Preto com a pintura padronizada de São Paulo
Hoje, dia 20 de fevereiro, estava vendo com a minha namorada a novela Tempos Modernos da Tv Globo e vi uma cena pra lá de curiosa. Trata-se de uma cena em que dois personagens vão embarcar em um ônibus municipal de São Paulo para ir para escola. Sò que fato mais curioso nisso é que o ônibus não tinha as cores padronizadas de São Paulo e sim era um ônibus alugado da Viação Pavunense com sua pintura original e no lugar do logotipo da Pavunense se lia "Prefeitura de São Paulo", ja que a novela se passa em São Paulo. Se em São Paulo não existisse esta malfadada padronização das pinturas, tudo bem, ia passar em branco, o erro ia continuar, mas ia ser aceitavel. Mas lá ha lamentavelmente a padronização das pinturas das empresas de ônibus, logo o que poderia ser um erro sutil acabou virando um erro grosseiro, ou seja, eles utilizaram um ônibus da Cidade do Rio com pintura propria da empresa e nem se preocuparam em adesivar com as cores padrões de São Paulo. Era só adesivar ele de branco e escolher uma das cores padrões como amarelo, verde, azul e vermelho, e depois quando acabasem as filmagens, era só tirar os adesivos e a pintura da Pavunense voltava de novo. Isso é possível, pois várias empresas de fretamento como a Normandy, Top Rio, Uni Tour e etc, por exemplo usam seus ônibus como out-doors ambulantes e depois tiram os adesivos. Se estas empresas fazem isso, por que a Pavunense não pode fazer isso?
          
       Diante desta situção há também um fortíssimo lado positivo nisso, o debate sobre a padronização das pinturas das empresas de ônibus, tanto do Rio, como de São Paulo. Isso mostra o quanto será ruim a padronização aqui e quanto isso é ruim lá. Como eu havia dito em uma postagem anterior, os busólogos de lá tem dificuldade de identificar a frota de uma empresa da outra, só identificando quando vão a garagens das mesmas, fora isso é um problema.


       Viação ABC de São Bernado Do Campo antes e depois da padronização imposta pela EMTU.        Nem todos os empresarios de la são favoraveis a isso, o dono da viação ABC de São Bernado do Campo, homônia da de São Gonçalo, relutou para aceitar a padronização que ele faz questão de mostrar isso no site da empresa(www.viacaoabc.com.br) e em fotos antigas e recentes. Esta empresa é intermunicipal como a ABC flumenese e teve de adotar as mesmas pinturas dos trens da CPTM, Metrô e da EMTU, o Detro de São Paulo. Em Brasilia  ainda é pior, as pinturas dos onibus muda a cada quatro anos, de governo em governo. Quando era o Roriz, era uma pintura tipo taxi e com o desenho da ponte do Lago Paranoá. Hoje com Arruda, é uma pintura igual a viação Brasilia de Niteroi. E houve uma época em que era ciza e branco e só era ônibus monobloco Mercedes e Onibus comn carroceira da saudosa Thamco
  
   Pintura dos onibus de Brasilia no governo Roris  acima, e a de baixo a do governo Arruda, mostrando o uso politico das pinturas das empresas para fins politicos e pessoais.
Tal situação serve para nos refletimos os danos que padronização causa no Brasil em termos estéticos,   locomoção, e nocaso carioca, o de segurança publica. Estéticos, pois limita a capacidade de criação das empresas de ônibus e fecha o mercado para os desenhistas. De locomoção, pois quem é dautônico, ou que só pega o onibus, através das cores da empresa como o é o caso dos analfabetos, acabam se prejudicando e pegando ônibus errado. De segurança, no caso aqui no Rio, a chance de alguém pegar um onibus errado e parar numa favela e ser assaltado e até morto aumenta consideravelmente com a padronização caso ela seja aplicada. Ou seja, é uma covardia em otodos os sentidos. E a Globo sem querer deu mais linha ao debate e serviu ainda que sem querer como bandeira de apoio contra a padronização e ao amplo debate sobre o tema não só no Rio como no Brasil inteiro. Portanto, parabenizo a Rede Globo por este erro não intencional, mas que servirá de bandeira contra a padronização das pinturas das empresas de ônibus no Brasil todo que serve´apenas para fazer propaganda politca de governos, que em sua maioria são corruptos, e que utilizam as pinturas padronizadas como uma das formas de fazer publicdade de seus corruptos governos, vide o caso de Brasilia. Parabens Rede Globo por este erro não intencional! Parabens mesmo! E só!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sobre o ramal Niteroi - Visconde de Itaborai

      No mes passado, mais precisamente no dia 20, eu estive em Itaborai para não só conhecer a cidade como também conhecer a estação de Visconte de Itaborai. Sempre quis ir lá, mas nunca tinha tempo. Neste dia consegui ter tempo e fui e confesso que fiquei triste e feliz ao mesmo tempo. Triste em ver aquele ramal desativado e tudo parado e inativo alí. Feliz, pois a população no entorno não vandalizou, invadiu ou roubaram qualquer coisa referente a  ferrovia e as estações, embora os trens que la estão ja estejam vandalizados, porém tudo está lá mesmo sem ter qualquer funcionario do estado ou seguranças para tomar conta do local. Para não dizer que não houve roubo, neste mesmo mes, a policia prendeu um grupo de policias e bandidos que estavam roubando seus trilhos para venderem para construtoras e como bode expiatório, estavam alocando estes trilhos numa entrada de uma favela no intuito de dizerem que quem estavam fazendo isso eram traficantes para usarem estes trilhos para barricada contra a policia nas entradas das favelas. Só que a farsa caiu por terra, pois estavam utilizando carretas e tirando quantidades imensas de trilhos e alocando neste local e um carro da policia estava escoltando esta carreta. Uma coisa é certa, o trafico pode até dar dinheiro, mas os traficantes não possuem e não se interessam de ter equipamentos profisionais para retiradas de trilhos. Quem rouba trilhos não é a população pobre  e favelada podem ter certesa disso, mas sim pessoas com certos recursos financeiros e com equipamentos disponivel, coisa que favelado não possui, pois os trilhos  são extremamente pesados. Estes bandidos se aproveitaram do fato de a linha está desativada por conta de um projeto de metrô, cuja as obras ainda não foram iniciadas.
      O governo do estado desativou a linha, pois iria iniciar as obras para a construção da linha 3 utilizando os vagões que eram da linha 2 e que faziam o antigo pré-metro. Tanto é que a concessionária Metrô Rio que os guardava em sua oficina na Central os tirou dali e os levou para o Rabicho da Tijuca no intuito de ja disponibizarem para o estado, o que acabou não ocorrendo. As obras da linha 3 não iniciaram ainda, pois estão sendo auditadas pelo TCU ja que este orgão encontrou irregularidades na licitação e na obra em si. Por isso ela ainda não começou está prevista para o ano que vem.
    Enquanto isso o governo do estado bem que podia reativar esta linha recolocando seus trilhos de volta e refazer a retirada das faixas de dominio, as casa proximas aos trilhos e ir operando a linha até ter autorização do TCU e verba para começar a obra e ai sim para-la. Esta ferrovia faz muita falta aos moradores de Itaborai, principalmente para os moradores daquela localidade e de Vendas das Pedras que dependem do onibus, quando este existe, e na pior das hipótese do transporte alternativo, que é uma praga e cuja a passagens de ambos custumam ser caras. Eu andei neste trem ha dez anos atras. Ele era puxado por uma locomotiva a diesel e andava no meio de ruas e avenidas parecendo um bonde. Na época em que esta ferrovia foi criada as avenidas e bairro de Niteroi e São Gonçalo não existiam, era tudo mato. Durante os anos foram surgindo bairros e avenidas e a ferrovia se integrou a paisagem. Ela ao contrário das ferrovias que passam dentro da cidade do Rio, não possui muros, por isso adquiriu este formato de bonde.
    Desde a privatização tem ocorrido um abandono muito mais perveso do que na época da RFFSA, pois na época dela, quando ela extinguia ferrovias, ela fazia um relatório em cima disso e dizia o porquê de tal ferrocia ser eradicada por mais controversa e injusta que possa ser a decisão dela na época. Hoje não, as concessinarias simplesmente abandonam o trecho deixando que favelados invadam para morar, fazendeiros oportunistas invadam o trecho para aumentar o tamnho de usas propriedades, que bandidos roubam seus seus trilhos e prefeituras a revelia invadam seus leitos para construir praças e avenidas para ganhar votos. E no caso do material rodante, elas desmontam e vendem para ferro velhos, isso quando bandidos não roubam na encolha este material. Tudo isso ficou mais acelerado ainda depois que o governo Lula extinguiu a RFFSA por meio de uma medida provisória e passou os imoveis para o SPU, os funcionarios para a VALEC(sucessora da RFFSA) e os contratos de arrrendamento para o DNIT. No interior de São Paulo um gurpo de bandidos tentaram vandalizar uma locomotiva elétrica, mas como a população denunciou, o DNIT e a PF enviou policiais e seguranças para evitar o roubo. Outro caso de abandono é o das ferrovias da Vale no Rio de Janeiro. A Vale desde que assumiu as linhas da antiga Leopoldina no Rio abandonou o trecho Rio-Campos e nunca operou a o trecho da Linha Auxiliar que vai de Japeri a Três Rios desde que assumiu. No caso do trecho Rio- Campos, ela e a Petrobras decidiram não mais transportar combustivel pela ferrovia para Reduc, por conta disso, esta ferrovia esta com toda extensão abandonada e sem operação. O prefeito de Macaé vendo isso ja que suas linhas passam no municipio fez uma proposta prá lá de ousada e inteligente, quis tranformar o trecho que passa em sua cidade em metrô utilizando suas linhas e sem modifcar nada. Ele fez o pedido a Vale, ao goveno do estado e a ANTT, até agora não foi atendido. Enquanto isso a linha Japeri-Três Rios está abandonada tendo seus trilhos roubados e fazendeiros estão invadido seu leito e anexando as suas propriedades, principalmente apartir de Miguel Pereira.
    O governo no ano passado sinalizou refazer os contratos de privatização das ferrovias, pois o mesmo além de constatar as irregularidades no processo de privatização ,constatou o abandono de varios trechos ferroviario. Diante disso, ele que fazer fiscalização por ferrovia e não por área de atuação como é hoje, quer tomar de volta as ferrovias e trechos que as concessionárias abandonaram e relicita-las e repassa-las para operadores de carga de pequeno e médio porte e para operação de linhas de passageiros.As concessioárias reagiram alegando que estes trechos podem está hoje inativos, mas que no futuro podem voltar a funcionar, como disse a ALL em Sampa quando o governo ameaçou tomar trechos abandonados de volta. A Vale deu uma desculpa esfarrapada dizendo que tais trechos estão em estudo para voltarem a operar novamente. Enquanto isso, empresarios e população reclamam, pois pagam frete caros por conta das estradas e esburacadas e do alto valor dos pedágios e a população fica sem uma opça barata e segura de transporte.
Este é o atual panorama do Brasil em termos de transporte que só a população pode mudar isso, através de muita luta e pressão. O terreno está propicio para isso. E só!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Caracteristicas comuns entre Radio e TV Tupi e TV Record Rio

Estive analisando algumas conhecidências de duas empresas que nunca tiveram ligação direta, mas tiveram uma serie de conhecidências comuns. Trata-se da Tupi e da Record. Aqui no Rio, A Record está desde 1955,isso mesmo! Muita gente não sabe, mas a Tv Rio que durou de 1955 a 1977 era a mesma Record do passado e a atual. Isso porque embora o nome fosse TV Rio, mas sua programação, logotipo e plática eram as mesmas da Record de São Paulo, além é claro de terem sido dos mesmos donos da Record de São Paulo, Paulo Machado de Carvalho e João Batista do Amaral,ou seja, só mudava o nome. hoje ambas pertence ao estelionatário bispo Macedo. Ela ficou 11 fora do Rio, de 1977 a 1988, embora ela tivesse ocupado durante dois anos na década de 80 o canal 9, mas é um periodo desconsideravel, pois nesta época ela pertencia ao Silvio Santo e ele a tornou morta quando fundou o SBT. Voltou em 1988 nas mão do Pastor Fanini e retomou suas origens em 1992, quando voltou a ser Record de fato(A Record postiça saiu do ar se tranfromando em TV Corcovado mais ou menos no mesmo ano, 1988). E é ai que começa as diversas conhecidências entre ela e a Tupi, seja esta radio ou TV.
O prefixo atual da Record Rio desde sua volta em 1988 é ZYD513, o mesmo da TV Tupi até seu ultimo dia de vida, no dia 19/07/1980. A Radio Tupi 96,5 e 1280, mas precisamente o 96,5, ocupam hoje as instalações que a Record ocupou de 1955 a 1977 no Sumaré( Rio de Janeiro), incluindo a torre.
Na década de 60 a Tupi do Rio e a de São Paulo se rivalizavam, mesmo pertecendo ao mesmo grupo e estando em cidades diferentes. Por conta disso, a Tv Tupi de São Paulo transmitia aqui no Rio suas novelas pela Tv Record do Rio(Tv Rio) ao invés de transmitir pela Tupi canal 6 do Rio. Isso durou até o final da década de 60 quando houve uma restruturação nos Diarios Associados e ai toda ou parte da programação de Sampa passou a ser transmitida pela Tupi do Rio. Mas como eu disse, só são conhecidências.
link do prefixo da Tupi em audio: http://www.4shared.com/file/202631229/ca7695f/ZYB_513_TV_Tupi_Rio_abertura_d.html


Prefixo atual da Tv Record Rio desde 1988:



Estas são as fotos da base da Radio Tupi 96,5 e 1220, mas precisamente dos 96,5. Esta base perteceu a TV Record( Tv Rio) de 1955 a 1977. A Tv Record foi a primeira emissora de Tv a se instalar no Morro do Sumaré, juntamente com a primeira Fm do Brasil, a Radio Imprensa que ja se chamou Eldorado Fm antes da Eldopop 98,1, hoje Beat98 do Sistema Globo de Radio, vindo a assumir do nome Imprensa anos depois. Hoje esta radio se chama Mix e assim como a Record também não ocupa mais esta base. Ela atualmente fica ao lado do prédio da Oi telefonia no Sumaré e a Record ao lado da Band e TV Brasil do outro lado do morro. esta base como foi dito, pertence hoje a Tupi. A torre e a base da Tv Tupi quando foi fundada ficavam no Pão de Açucar e quando foi para o Sumaré ficaram em instalações próximas a atual e que hoje pertcencem ao SBT.

Base redonda ao lado da Base da Transamérica 101,3 RJ


Parte de frente da base:



Sua o torre:


Ao lado dela ficam as da Sulamérica PAradiso, Transamérica e Nativa(saudosa Antena 1)

Torres atuais da Tupi(seta azul) e Record (seta vermelha).



Base e torre atuais da Record


Base com torre

Em vermelho, base. Em verde, a torre.

A torre:
A primeira atras do prédio verde.


Antiga base da Tv Tupi, hoje pertencente ao SBT:


E só e bom carnaval!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sobre a padronização das pinturas dos ônibus do Rio

Segundo o jornal O Dia e a radio CBN, o prefeito Eduardo Paes ainda não desistiu da ideia de padronizar as pinturas dos onibus do Rio, embora em entrevitas concedidas a midia em geral sinalize que não quer mais e que pretende cancelar o decreto. Se for aprovado vai ser o maior atentado a um dos monumentos turisticos do Rio, as pinturas das empresas de onibus. Tais pinturas são referencias da cidade e são admiradas no Brasil e no mundo. ELas são uma das marcas registradas da cidade comparados até de uma certa forma as bondes de Santa Teresa em termos de equivalêcia histórica. No que se refere a locomoção, tal iniciativa será pior do que a da entrada dos passageiros pagantes pela porta da frente, que trouxe muitos transtornos aos cariocas, porém vai ser ser numa escala pior. Vai ser pior, pois muitos vão pegar onibus errado e parar locais ultra perigosos correndo o risco de serem assaltados e até mortos. Vai aumentar o preconceito contra quem mora em locais pobres ou favelas, pois onibus originários destes lugares serão extremamente mal vistos pelas pessoas que moram em locais mais abastados como Zona Sul e Barra da Tijuca ja que os onibus serão identificados por região. E o pior de tudo, vai maquiar o serviço de empresas que prestam um péssimo serviço como Feital, Ocidental, SAnta Sofia e Amigos Unidos. Em São Paulo, para se ter uma idéia, os busólogos, que são expert em identificar modelos, carroceria e empresas de onibus muitas vezes se confundem em saber se um onibus pertece a Viação Gato Preto ou a Santa Brigida, por exemplo. Se Busólogos la se confundem a ponto de não conseguirem identificar a frota de uma com outra, imagine a população incauta daquela cidade? La a padronização se mostrou um desastre, aqui no Rio não será diferente, senão pior. Até engenheiros de transportes como Fernando Mac Dowell se opõe a idéia, imagine a poupulação. Vejam a matéria:
"Coletivos do Rio terão cor única
Prefeitura quer que todos os ônibus da cidade sejam padronizados por região até a Copa de 2014. O gasto para mudar a frota é calculado em R$ 80 milhões. Empresas e usuários que reconhecem linha pela cor rejeitam proposta

Rio - A Prefeitura planeja padronizar os ônibus da cidade. A ideia é pintar todos os coletivos de uma cor só, levando em consideração as regiões para onde vão. Publicado em decreto no Diário Oficial de 3 de novembro, o projeto, que ainda está em estudo, tem a intenção de deixar o Rio mais bonito para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Mas não foi recebido com bons olhos pelas empresas de ônibus nem pela população.

Para pintar os 8 mil ônibus da cidade, as empresas vão gastar um total de R$ 80 milhões. Procurada, a Fetranspor preferiu não comentar.

A primeira proposta apresentada pela Prefeitura sugeria ônibus de duas cores: azul-bebê e salmão. A parte de baixo, na altura das rodas, teria um friso com o desenho do calçadão da Praia de Copacabana estilizado. Os primeiros modelos não agradaram às empresas. Segundo os empresários, a parte que receberia o friso é a que mais se danifica e o concerto ficaria mais demorado.

As empresas pediram, então, para que outras opções fossem confeccionadas. Segundo a Secretaria Municipal de Transporte, o layout não foi definido.

Nas ruas, os passageiros preferem continuar com os veículos diferentes e coloridos. “Vai ficar mais difícil identificar o ônibus. Todo mundo já grava pela cor. Muita gente vai errar. Tem coisas mais importantes para o prefeito resolver ”, reclamou a estudante Maysa Mazzeo, 21 anos.

A aposentada Geneci Santos, 68, não gostou da notícia. Com catarata, ela tem dificuldade para enxergar de longe e teme problemas na hora de se locomover pela cidade. “Vou ter que perguntar às pessoas no ponto qual o ônibus que está passando”, prevê.

Apaixonado por ônibus, Sydney Júnior, 49 anos, ficou insatisfeito quando soube da intenção do prefeito Eduardo Paes. “Sou contra. Não vou querer mais colecionar miniaturas de ônibus do Rio”, lamenta. O busólogo tem em casa 67 miniaturas e reclama que a padronização vai tirar a graça da sua paixão pelos veículos. “Em meu site fiz uma pesquisa sobre a alteração e o resultado foi unânime. As 100 pessoas que votaram foram contra”, revela o dono do portal www.cidadeonibus.com.

Colorido dos veículos já é uma marca da cidade

O engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell torce para o projeto não sair do papel. Para ele, além de confundir os usuários, a padronização dos ônibus não combina com o Rio. “Vai ficar monótono, sem graça. Nós sempre fomos conhecidos pelos ônibus coloridos. Vamos perder uma de nossas marcas”, acredita, elogiando a criatividade das empresas ao criar o layout dos veículos: “É tão legal ver os diversos modelos criados pelas empresas”.

Mac Dowell adianta que existem problemas do transporte carioca que precisam ser pensados com mais prioridade do que a cor dos ônibus. “Temos que resolver falhas sérias de metrô e trens. Poderíamos pegar os R$ 80 milhões dos gastos com pintura e usar em abatimento de passagem”, sugere.

O busólogo (apaixonado por ônibus) Jaílson Abreu, 29, lamenta a mudança. “Muitas pessoas nos admiram pelos ônibus. Vêm aqui para tirar foto com os diversos modelos. Agora vai ficar sem graça”, desabafa. Ele tenta entender a decisão da prefeitura: “Acredito que estejam fazendo isso para passar uma ideia de transporte organizado, mas é só maquiagem”. Ele ainda tem a esperança de que a alteração não aconteça: “A população não vai concordar, e eu espero que mudem de ideia”."