quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Radio Bradesco Esportes FM será inaugurada hoje as 18:00

        Finalmente uma novela termina com final feliz. A Anatel aprovou a mudança da torre para o morro do Morim, a Petrobras aceitou a entrada da Bradesco no Morim, onde ela controla e de quebra ainda conseguiu o que ninguém conseguiu: instalar uma potente repetidora do sinal dos 91,1 no Sumaré. Que a isonomia prevaleça e a Kiss e Senado possam também instalar seus equipamentos no Sumaré. Se a Band pode, eles podem também, pois a partir deste momento foi aberto um precedente que o ICMBIO não poderá voltar atrás com relação ao Sumaré. Leiam o texto original do site do grupo Bandeirantes.

Rádio Bradesco Esportes estreia hoje no Rio

Primeira transmissão de jogo já será nesta quarta-feira, às 21h, com o duelo entre Flamengo e Atlético-MG
José Carlos Araújo, o Garotinho, comanda as transmissões / Reprodução/FacebookJosé Carlos Araújo, o Garotinho, comanda as transmissõesReprodução/Facebook


Grupo Bandeirantes de Comunicaçãoestreia nesta quarta-feira a primeira rádio exclusivamente de esportes do Rio de Janeiro. Já presente em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, a Bradesco Esportes FM ocupará a frequência 91,1Mhz com programas, transmissões, especialistas renomados, atletas, autoridades, música e notícias de todas as modalidades 24h por dia, sete dias por semana. A primeira transmissão de jogo já acontece nesta quarta, às 22h, com o duelo entre Flamengo e Atlético-MG. 

“O entusiasmo diante desse novo desafio na carreira é enorme e a possibilidade de ajudar a formar uma nova geração de jornalistas esportivos, com ética, com honestidade, com respeito ao próximo, realmente me emocionam. Esse desafio de poder provar que podemos fazer a coisa certa, mexe comigo. Acredito nisso! Vamos colocar esse Jumbo no ar e quando ele atingir a altitude e a velocidade de cruzeiro, a gente pensa no resto. A minha vontade e a vontade do nosso time me fazem crer em sucesso a curto prazo! Com os pés no chão e com muita humildade, mas com a certeza absoluta que uma iniciativa dessas só pode redundar em sucesso”, disse Jorge Eduardo, chefe de reportagem da Bradesco Esportes FM Rio

José Carlos Araújo, mais conhecido como Garotinho, passa a fazer parte da equipe Bradesco Esportes FM em solo carioca. O narrador também é o responsável por montar a equipe das transmissões esportivas. O comentarista Gerson, o apresentador Gilson Ricardo, o técnico de basquete medalha de prata na Olimpíada de Atlanta, Miguel Ângelo da Luz, e as gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres também estarão no ar.

Entre os colunistas e apresentadores que já estão presentes na Bradesco Esportes FM em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre estão José Carlos Brunoro (Universo do Esporte), Álvaro José (Esporte Olímpico), Elia Junior (Pá e Bola), Zetti (Futebol), Danielle Zangrando (Judô), Marcos Paulo Reis (Qualidade de Vida), Ivan Zimmerman (Esportes Americanos), Gustavo Magliocca (Medicina Esportiva), Irineu Loturco (Ciência do Esporte), Fernando Portugal (Rugby), Román Laurito (MMA), Dudu Braga e Mizael Conrado (Paradesporto) e Celso Miranda (Automobilismo).



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Música no Fatos Gerais: Lulu Santos - Ultimo Romântico



          Para animar e distrair a mente, deixamos com vocês Lulu Santos, com a música Último romântico.  Até a próxima!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Inventor da bina finalmente obtém o reconhecimento da paternidade de seu invento

     Nós brasileiros temos que valorizar o que temos e o nosso talento. Não é justo que nós brasileiros tenhamos que ir para fora do país para sermos valorizados. Aqui, um inventor ou excelente profissional só consegue ser valorizado porque vai lá para fora. Foi assim com Santos Dumont, por exemplo, e mesmo assim só obteve o seu reconhecimento não apenas por ter ido a França, mas porque era de família rica e influente, pois seu pai, Henrique Dumont, era um homem rico, fazendeiro e politico de grande influência em Minas Gerais. Tal sorte não teve Landell Moura (o verdadeiro inventor do radio junto com o americano Nikolas Tesla) e Bartolomeu de Gusmão ( o inventor do balão), que ficaram no esquecimento por anos.
     Mais tudo isso tem uma explicação, a falta de educação, instrução da população mais a manipulação da mídia e principalmente o complexo de inferioridade coletivo do povo, o famoso " complexo de vira-lata". Dessa forma este país nunca vai para frente. Aqui só se valoriza futilidades e coisas que sirvam para dominar a população como futebol, novelas, religiões, midias sociais, gandaias e etc. Leiam esta importante reportagem do Estadão.


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Justiça reconhece a patente brasileira do Bina

Criador do sistema que identifica quem faz ligações telefônicas relata os 20 anos de disputas judiciais que enfrentou

09 de setembro de 2012 | 3h 07


JOÃO BOSCO RABELLO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Depois de 20 anos de disputa judicial com as operadoras de telefonia, o inventor mineiro Nélio Nicolai, 72 anos, começa a obter reconhecimento oficial por seu principal invento: o Bina, aplicativo que permite identificar previamente as chamadas telefônicas, nos aparelhos fixos e celulares.
As operadoras Claro/Americel e Vivo são as primeiras a se manifestarem: a primeira, em razão de composição judicial, que extinguiu o processo movido pela Lune (empresa de Nélio), e a segunda por condenação judicial, determinando a indenização, o que deverá provocar medidas judiciais similares envolvendo operadoras que utilizam o Bina, o segundo invento brasileiro efetivamente universalizado. O primeiro foi o avião, por Santos Dumont.
Somente no Brasil, o Bina custa mensalmente a cada assinante R$ 10 ou US$ 6. E são 256 milhões de celulares com esse serviço no País, o que produz faturamento mensal de R$ 2,56 bilhões. Isso apenas no Brasil.
A decisão da 2.ª Vara Cível de Brasília determina que a Vivo pague em juízo "o correspondente a 25% do valor cobrado pela ré por conta do serviço de identificação de chamada para cada usuário e em cada aparelho".
Nélio é ainda autor de mais quatro inventos incorporados mundialmente à telefonia: o Salto (sinalização sonora que indica, durante uma ligação, que outra chamada está na linha), o sistema de Mensagens de Instituições Financeiras para Celular, que permite o controle de operações bancárias via celular; o Bina-Lo, que registra chamadas perdidas; e o telefone fixo celular.
Não há hoje, em todo o planeta, quem fabrique um telefone, celular ou fixo, sem inserir a maioria desses recursos. Como se trata de invento patenteado, esse uso, nos termos da Lei de Patentes, em todo o mundo, precisa ser remunerado, seja como transferência de tecnologia e/ou royalty.
Mas não foi, embora o Bina tenha conferido ao seu inventor duas comendas internacionais: um Certificado e uma Medalha de Ouro do World Intellectual Property Organization (Wipo), reconhecendo e recomendando a sua patente, além de um selo da série Invenções Brasileiras, concedido pelo Ministério das Comunicações.
A conquista ocorre, por ironia, exatamente quando acaba de cessar a vigência (20 anos) da patente de seu invento, em 7 de julho passado. A patente resistiu a todas as tentativas de anulação que lhe moveram na Justiça as operadoras e fabricantes multinacionais e os direitos gerados naquele período são agora irreversíveis.
Ao Estado, Nélio contou sua epopeia pessoal, sem apoio do Estado brasileiro. A seguir, os principais trechos da entrevista:
Como chegou ao acordo?
Graças a Deus e à minha determinação solitária de não ceder. Lutei praticamente sozinho. Não foram poucas as pessoas, que, nesse período, diante da indiferença dos sucessivos governos brasileiros e das ameaças que recebi, me aconselharam a desistir. Fui até mesmo ridicularizado por advogados, autoridades e jornalistas. Mas jamais perdi de vista esse direito, que não é só meu, mas do povo brasileiro, privado dos royalties milionários que os meus inventos proporcionam às multinacionais que o usam sem pagar.
Os advogados não acreditavam na causa?
Perdi a conta de quantos tive. Muitos desistiram diante das dificuldades, deixando de acreditar na possibilidade de uma vitória. Houve inclusive traições. Tive, porém, a sorte de encontrar um advogado experiente e competente, o dr. Luís Felipe Belmonte, que, após constatar a consistência do meu direito, desmontou, com argúcia e paciência, todas as manobras regimentais dos advogados oponentes.
Como e quando surgiu o Bina?
Inventei a primeira tecnologia Bina em 1977, quando trabalhava na Telebrasília. Fui inicialmente parabenizado, mas a seguir hostilizado. O Departamento Jurídico da empresa recusou-se a auxiliar no registro da patente, que providenciei, por conta própria, em 1980. Acabei demitido em 1984, por insistir na adoção do Bina e do Salto. Depois que saí, as duas invenções passaram a ser comercializadas por uma quantia mensal que, em reais, correspondiam respectivamente a R$ 10 e R$ 2,90.
Quando começaram as violações generalizadas?
Inventei e patenteei a segunda tecnologia Bina em 1992. A Telebrás em 1993 padronizou o seu uso (Pratica 220-250-713). Procurado por várias empresas, em 1997, optei por assinar contrato de transferência de tecnologia, em parceria com a Ericsson, à Intelbras (empresa brasileira e minha maior decepção) e à Telemar, por acreditar na seriedade aparente dessas empresas. Em 1997, o novo sistema Bina foi mundialmente implantado, também em telefonia celular, sem respeito à patente. Em 1998, não tive outro recurso senão ir ao Judiciário. Acionei primeiramente a Americel, em Brasília, em março de 1998. Fui vitorioso em primeira e segunda instâncias. Em 2002, foi proferida a sentença confirmatória, pelo TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios).
E por que não lhe pagaram?
Não só não pagaram como me fizeram mergulhar num pesadelo judicial: a Intelbras e todas as multinacionais (fabricantes e empresas operadoras) se uniram para anular a patente. Cobraram, em 2003, da Ericsson, a venda de uma tecnologia que não lhe pertencia (os editais das multinacionais especificavam: BINA=220-250-713). E a Ericsson, mesmo tendo contrato comigo, tentou sumir com o cadáver, e foi ao Tribunal Federal Justiça, da 2.ª Região, no Rio de Janeiro, pedir nulidade da patente brasileira. De vítima, passei a réu. O advogado da Ericsson, que, paradoxalmente, é também presidente da ABPI (Associação Brasileira Propriedade Intelectual) e integra o Conselho Antipirataria do Ministério da Justiça, conseguiu "suspender, à revelia" todos os direitos relativos ao meu próprio invento, até a decisão final da Justiça. Me vi numa situação surreal: não recebia, nem podia dispor do que me pertence. A outra parte podia. O dr. Belmonte fez ver o absurdo da situação: ingressou com um embargo de declaração contra esse parecer, que legitimou o uso do Bina sem ônus, até que o litígio um dia se resolvesse. Com esse acordo, acredito que tudo isso irá desmoronar.
Por que não recorreu ao Conselho Antipirataria, do Ministério da Justiça?
Claro que recorri, desde 2003, mas nunca fui recebido. E gostaria que alguém me explicasse, por que nós, portadores de patentes brasileiras, somos tratados assim. Em todas as vezes que tentei, fui apenas orientado verbalmente a procurar o Poder Judiciário, enquanto as empresas estrangeiras, que têm toda uma estrutura de defesa de seus alegados direitos, não.
Por que não recorreu a instituições internacionais de inventores?
Por idealismo, quero ser reconhecido no meu País. Mas o reconhecimento começou lá fora. Em 1998, o U.S. Patent and Trademark Office, escritório federal americano que registra marcas e patentes, se surpreendeu com a informação de que o Bina e o Salto haviam sido inventados por mim. Sabe o que me disseram lá? "Alguém deve estar ganhando muito dinheiro nas suas costas. Aqui, você seria uma celebridade e bilionário." Nos Estados Unidos, já são 65 milhões de Binas fixos, com o usuário pagando US$ 4 por mês. O governo tem de defender este patrimônio do povo brasileiro. Mas acredito que a Justiça começou, enfim, a ser feita.

Estadão

sábado, 8 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

Cuidado com a propaganda enganosa nestas eleições




        Um Vereador não legisla sobre assuntos de universidades públicas, sobretudo universidades públicas federais e estaduais. O vereador Jairinho está dizendo que foi ele quem conseguiu a Uezo, coisa e tal. Não é verdade! Quem lutou por ela foi um casal nefasto, que não vou citar, mas que a criou para ser efêmera e eleitoral, mas que por azar ou sorte deles, felizmente deu certo.
    Agora Jairinho está pregando que a Uezo terá seu campus ou sede inaugurada no ano que vem e que ainda oferecerá o curso de medicina. Também não é verdade! Isso porque a Uezo estava com problemas administrativos e financeiros em função do governo do estado não repassar a quantidade de verba necessária para que a mesma funcionasse adequadamente e pudesse construir seu campus. Para se ter uma ideia, a Uezo quase perdeu seu terreno na Avenida Brasil, em Campo Grande, por conta de não ter construído seu campus dentro do prazo, que era até o dia 31 de agosto, ou seja, mês passado. E também em maio, quase  chegaram a repassar esse mesmo terreno para a Uerj para que a mesma contruísse um hospital, o que também foi evitado. E ainda, para completar, no começo deste ano a Uezo quase foi extinta, pois o secretário Alexandre Cardoso e o reitor da Uerj fizeram de tudo para anexar a Uezo à Uerj, fato que só não aconteceu porque alunos e professores se uniram contra isso. E por fim, não há qualquer plano de abertura de curso de medicina na Uezo, já que a reitoria não aceitou tal projeto, por ela ser  uma universidade tecnológica. Se isso acontecesse até seria bom, pois abriria espaço para cursos como Direito, História, Turismo (estes últimos, dois cursos importantes para a Zona Oeste, pois valorizaria pontos turísticos inexplorados) e outros cursos que fugiriam do escopo da Uezo, embora isso de fato fosse bom, mas este não é o escopo.
     Por isso tomem cuidado em quem vocês vão votar. Não votem em candidatos que prometam aquilo que não podem cumprir porque não é da alçada deles. Tomem muito cuidado e pensem muito bem nisso!
     

Plebe Rude - Circo Voador - 24 de agosto de 2012

Costumam chamar agosto de o mês do desgosto, mas também pode ser chamado de um mês em que acontecem apresentações musicais de bom gosto. No dia 24 de agosto houve a apresentação da Plebe Rude no Circo Voador, local de shows memoráveis da banda, especialmente nos anos de 1984 e 1986, shows esses lembrados pelo vocalista e guitarrista Philippe neste show da semana passada. Esta apresentação foi escorada nas músicas gravadas no CD/DVD Rachando Concreto, gravado ao vivo em Brasília, e também na totalidade do disco O concreto já rachou, o maior clássico da banda.

O show da semana passada foi antológico. A banda continua afiadíssima. Philippe Seabra e Clemente nos vocais e guitarras, Fred Ribeiro no baixo e um xará meu, Marcelo, como o novo baterista. Fred está provisoriamente no lugar de André X. Philippe disse que André X passará uns quatro meses fora do Brasil fazendo cursos, mas que deixou gravados os baixos do novo CD que a banda está preparando.

Mas em se tratando de Plebe Rude, não há roteiro certinho. A banda nunca foi certinha. Pois é uma das precursoras do punk rock de Brasília e do Brasil. A banda fez uma apresentação que me pareceu até maior que a duração do show de Brasília gravado em DVD em 2009. Não me arrisco a escrever aqui o set list do show, mesmo porque eu estava entusiasmado demais pra ficar anotando ou decorando, nem mesmo para contar as músicas. E eu não estava gravando o show. Já me esforçava pra caramba pra ver a banda, cantar e tirar fotos no meio da multidão que lotava o Circo... Do que eu lembro agora, posso dizer que a banda aproveitou o tempo pra resgatar músicas de todos os sete discos da banda. Inclusive a música Mentiras por enquanto, que sempre foi a que mais gostei e que, segundo Philippe, eles só tocaram no Rio (pelo menos na turnê do DVD) a pedido dos amigos da banda no Rio. Três deles estavam na frente do palco e enfartariam ao ouvir a música, segundo Philippe. A banda também enxertou músicas próprias e de outras bandas em várias das músicas do set list. Como Nunca fomos tão brasileiros, Pátria Amada (dos Inocentes, a outra banda do guitarrista Clemente), Geração Coca-Cola (enxertada não lembro em qual música), Selvagem (música dos Paralamas do Sucesso enxertada em Proteção) e até mesmo Aumenta que isso aí é rock'n'roll (enxertada em Até quando esperar pra homenagear o saudoso Celso Blues Boy). A banda também incluiu na íntegra (não enxertada em outras) a clássica Pânico em SP, outra dos Inocentes. Além de Celso Blues Boy, outro finado músico homenageado foi Redson, do Cólera, através da música Medo, incluída na íntegra, mesmo porque já está presente no repertório da Plebe há muitos anos.

A apresentação da música Minha Renda foi antológica. Além de samplearem o Chacrinha apresentando a própria Plebe em seu Cassino do Chacrinha, eles interromperam a música no meio para parodiar com corrosivo sarcasmo vários clichês da música pop descartável e da Música de Cabresto Brasileira, dos iô iô iôs, coros e gestos de mãos de vários gêneros até a pobreza da letra de um tecnobrega que a banda ameaçou tocar, mas ficou só no começo. Tudo isso só para ilustrar o discurso de Philippe contra os esquemões da música descartável de fácil rentabilidade e a favor de um caminho musical mais difícil, mas que é o caminho correto. Philippe também disse que a Plebe nunca mais tocará em rádio. Se o rádio continuar assim, é bom mesmo a Plebe ficar fora do dial.

Philippe também disse que a vantagem de morar em Brasília (onde os integrantes da banda moram, exceto Clemente, de São Paulo) é que Brasília não tem prefeito nem vereador, e por isso não está sendo bombardeada por essa palhaçada da campanha eleitoral que, como bem observou Philippe, está massacrando a nós, cariocas. Disse isso para introduzir a música Vote em branco, que ele lembrou que foi responsável pela prisão da banda toda em 1984, quando eles a tocaram em Patos de Minas, em seu primeiro show fora de Brasília e em plena campanha eleitoral naquele ano. Philippe reforçou toda a mensagem explícita da música, o que de sobremaneira desagradou a militância da candidatura do prefeitável Marcelo Freixo, militância que tinha alguns representantes na plateia. Mesmo assim, Philippe deu votos de boa sorte ao amigo Marcelo Yuka, ex-Rappa e atual candidato a vice-prefeito de Freixo.

É muito Marcelo pra um dia só. Marcelo na bateria, Marcelo Yuka sendo citado (e sendo ele vice de outro Marcelo) e eu na platéia curtindo tudo.

A banda anunciou estar feliz em participar de vários projetos. Além do novo CD/DVD, citou a participação na trilha sonora do filme Federal e a participação no documentário Rock Brasília. Também anunciou novos projetos feitos pela banda ou em que a banda é citada: o filme Somos tão jovens (em que a banda é representada por atores) e o futuro disco de inéditas, que a banda ainda não disse se será lançado apenas no iTunes ou se terá também versão em CD.

Destaco aqui que nunca vi um show com tantas dezenas de pessoas subindo ao palco para cumprimentar os músicos e pular lá de cima em cima da plateia, que fez várias rodas de pogo. Muitas dessas pessoas eram mulheres, e algumas beijavam os integrantes. Clemente até brincou, dizendo que antes a banda apanhava da polícia e hoje é beijada pelas mulheres, e que essa é uma das vantagens de ter ficado velho.

Philippe também anunciou que seu filho nasceu há alguns dias. O garoto ganhou de Clemente o codinome "Seabrinha".

Por fim, a banda disse estar muito feliz em encontrar ainda tantos plebeus (a plateia) no Rio de Janeiro. Plateia que, segundo Philippe, prefere o rock'n'roll à "essa MPB chata dessas novas casas noturnas da Lapa" (palavras dele).

A Plebe Rude pode voltar quantas vezes quiser ao Rio de Janeiro, que sempre encontrará uma platéia grande e entusiasmada. A plebe carioca agradece. Como bem disse Philippe, o rock'n'roll vive, no Rio.

Possíveis implicações da futura repetidora da TV Aparecida nas rádios Senado e Kiss FM

No último sábado, houve a peregrinação oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro na basílica de Aparecida do Norte. Antes do início da missa transmitida pela TV Aparecida, um padre redentorista do santuário anunciou que a emissora terá uma repetidora no Rio de Janeiro em breve, "se Deus quiser".

O padre não anunciou se a TV Aparecida terá uma repetidora própria no Rio de Janeiro ou se arrendará uma emissora já existente na cidade. Se a TV Aparecida inaugurar uma repetidora própria no Morro do Sumaré, estará confirmada a perseguição que alguns órgãos públicos federais estão fazendo às rádios Senado e Kiss FM. As duas rádios e a emissora de TV precisam de licenciamento dos órgãos públicos responsáveis pela radiodifusão e pelo meio ambiente, já que o parque de transmissão do Morro do Sumaré fica no Parque Nacional da Tijuca. Nenhuma das duas rádios teve atendidos seus pedidos de licenciamento ambiental para inauguração de seus equipamentos no Sumaré, apesar de ambas já terem outorgas e autorização para emitirem seus sinais a partir daquele morro.

E ainda falam que o Estado brasileiro é laico.

Obras da Copa não decolam, segundo dados da Controladoria-Geral da União


Resposta para Coturno Noturno:

Fico imaginando a reação popular na ressaca pós-Copa. A eleição de 2014 é logo depois. A corja no poder não perde nada por esperar. Terá a perder depois da espera.

A falta de professores de ciências exatas

O Bom Dia Brasil de 13 de agosto mostrou uma boa reportagem sobre a falta de professores de ciências exatas nas escolas de ensino médio (física, química, biologia, etc). Isso me fez lembrar que eu mesmo enfrentei esse problema, no Colégio Estadual Visconde de Cairu, no Méier, cidade do Rio de Janeiro. E olha que já faz bastante tempo: foi no ano de 1989, quando cursei o primeiro ano do então 2º grau. O colégio não tinha professor de química para a minha turma, por mais que a diretora pedisse na Secretaria Estadual de Educação o envio de um professor. A então diretora da escola resolveu se desdobrar e, sendo ela licenciada em química, resolveu ela mesma ser a nossa professora naquele ano. Minha turma não enfrentou problema semelhante nos anos seguintes.

É bem provável que várias turmas que chegaram depois no colégio tenham enfrentado a falta de professores em algumas matérias.

Nenhum país pode ser decentemente desenvolvido se não estimula a carreira docente, inclusive nessas matérias de ciências exatas. A falta de professores nessas matérias está na raiz do atraso tecnológico do Brasil.

Eduardo Paes só trata bem flamenguista em época de campanha pra arrumar voto



"Se alguém que tá se manifestando é flamenguista, saiba que eu só trato bem flamenguista na época de campanha pra arrumar voto. Cabou eleição eu quero... se danem. E ainda tem um tricolor ali no meio, coitado. Tá todo feliz... Nunca tinha ganho um título na vida".
Eduardo Paes - prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição pelo PMDB.

Rede Globo é anarcocapitalista

Resposta para Tribuna da Imprensa:

A Rede Globo é plutocrática. Mas, se dependesse dela, não haveria nem plutocracia. O regime vigente no Brasil seria o anarcocapitalismo. Ou seja: as corporações superariam o Estado e qualquer tipo de controle, impostos ou regulamentos e fariam tudo sem regulamentação alguma da sociedade, inclusive os serviços de segurança, justiça, educação e saúde.

Pra chegarmos nesse estágio, falta só oficializar o que já existe.

Faltava uma banda "universitária". Não falta mais


Com tanta gente da Música de Cabresto Brasileira dando um verniz intelectual em sua música com o rótulo de universitário (sertanejo universitário, fânqui universitário, pagode universitário, axé universitário, arrocha universitário, tecnobrega universitário, quem sabe já exista o gospel universitário?), faltava uma banda utilizar a palavra universitário (ou alguma contração) no próprio nome.

Não falta mais. Já existe desde 2009 a Banda Universitária. Segundo o portal oficial, a banda é radicada em Chapecó, Santa Catarina. E pelo som que apresentam no tocador do portal oficial, o forró diluído é a base do som da banda. Parece que os caras não adotaram a tchê music, a diluição da música gauchesca, prática comum de grupos de música de cabresto do estado vizinho: o Rio Grande do Sul. Mas não devem demorar a faze-lo. Se já não o fizeram. A temática brega é a tônica das letras da Banda Universitária.

Dou esporro em quem me convidar pra curtir essas bandas universiotárias.