sábado, 28 de abril de 2012

O Smartfone 16 anos depois e o futuro das ferrovias

 



        Quando este comercial da Nokia foi veiculado em 1999, jamais imaginávamos que um dia tivéssemos celulares mais poderosos do que este que estava nas mãos de Pelé. Parecia algo impossível, quase ficção científica, embora soubéssemos, que um dia os celulares chegariam a este ponto.  E nem sonhávamos com o Iphone, Galaxy, celulares xing-ling e etc. Era a época dos celulares tijolões, de tela verde, toques agudos e chatos e tarifas mais caras que hoje. Na verdade, era o inicio da expansão da telefonia no Brasil após as privatizações das teles ocorridas no ano anterior.
     Com relação a ferrovia, nesta época ela vivia o auge da sua decadência e nem se pensava em trem bala e em revitalização de ferrovias e trens regionais. Na verdade, até se pensava nisso, mas pouco se falava sobre isso na mídia. Agora isso virou a noticia do momento por conta dos congestionamentos nas grandes cidades, por conta da saturação das rodovias, da futura saturação dos aeroportos e por causa da preservação do meio ambiente. Soma-se a isso, os eventos esportivos que ocorrerão entre 2014 e 2016. Que este vídeo sirva de reflexão sobre o que foi e o que virá daqui para frente.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

José Carlos Araújo sai da Radio Globo e vai para Radio Bradesco FM

       Conforme o Blog Radio de Verdade e a coluna do Anselmo Góis do O Globo, José Carlos Araújo deixará a Radio Globo em breve. Ele irá para a futura Radio Bradesco Sports FM 91,1 que já está em testes. Ele também poderá levar consigo além de gente da Radio Globo, pessoal da Tupi como Apolinho* (apelido do radialista Washington Rodrigues). Uma curiosidade sobre a radio, ela não seŕa só falação. Terá programação musical. O grupo Band já percebeu que noticia e esportes sem música não dá. O publico A e B não quer uma extensão dos escritórios em que trabalham em suas casas, automóveis ou meio de transportes, pelo contrário, quer distancia de trabalho e coisas que causam  estresse.A conferir.


José Carlos Araújo está deixando a Rádio Globo


O título acima não está errado. Conforme o desmentido publicado neste espaço ontem, uma fonte do Sistema Globo de Rádio confirmou a este espaço que José Carlos Araújo está deixando a emissora da Rua do Russel.
Na manhã de ontem, o Garotinho da Globo desmentiu a informação afirmando que tudo não passava de boato.
Não só o Garotinho omitiu querendo manter a negociação em segredo, como também já havia acordado a sua transferência a partir do mês que vem.  Segundo o próprio José Carlos Araújo afirmou a este espaço, “tudo mudou após uma reunião realizada no dia de ontem”.
Na noite de ontem o jornalista Ancelmo Gois (de O Globo)  foi informado por telefone sobre esse episódio , o que resultou na  publicação em sua coluna de hoje.
Nos foi informado por uma fonte dentro do Sistema Globo de Rádio que alguns profissionais estarão deixando a Rádio Globo junto com o Garotinho. Estão fechados para sair da Rádio Globo:  Gilson Ricardo e Gérson (o “canhotinha de ouro”). É do desejo do Garotinho ter  Francisco Aiello (CBN)   e  Jorge Eduardo (Rádio Globo) em seu novo time de reportagem.
Garotinho quer também emplacar o nome de Dennis Menezes para fazer parte da nova equipe. Serão 5 anos de contrato com a nova emissora, fruto da parceria entre o Grupo Bandeirantes e o banco Bradesco visando ações de mercado em época de Copa do Mundo e Olimpíadas.
José Carlos Araújo continuará apresentando o Globo Esportivo até o dia 11 de maio e se despedirá da emissora onde presta serviço há 42 anos no dia 13 de maio, na decisão do Campeonato Carioca.

Radio de Verdade 


* Só uma correção, Apolinho é o apelido do Washigton Rodrigues. Agradecemos aos leitores pelo alerta.

Times de futebol do Brasil com a mesma cor, por estado. O que acha?

     Imagine se todos os times de futebol do país tivessem cores padronizadas por estado. Isso causaria um tremendo transtorno não é mesmo? Se para quem gosta de futebol (a maioria dos brasileiros) isso seria inaceitavel, pois dificultaria o reconhecimento dos times, mesmo que as cores dos times fossem substituidas por letras como, Flamengo:CRV, Vasco:VG, Corinthias: COR, por exemplo. Por que nos transportes onde o direito de ir e vir é fundamental temos que aceitar isso? Olhando para o futebol, cor padronizada não seria uma forma de pessoas que adoram aparecer como o Ricardo Teixeira e Marim usarem como marketing pessoal? O blog Expobesta do nosso amigo Alexandre Figueiredo mostra como ficaria isso na prática. Leiam.

 

FUTEBOL COM VISUAL PADRONIZADO


Dando sequência às fotos de futebol brasileiro com visual padronizado, mostramos aqui uma foto com a zaga do Vasco da Gama marcando o jogador do Flamengo, Vagner Love, que é este que vemos à direita. Bom, pelo menos as pulserinhas e pequenos adereços dos jogadores foram mantidas. Para quem defende a padronização visual, isso basta. Já para quem não defende...

A foto é do último jogo de domingo passado, quando o Vasco derrotouo Flamengo por três a dois, no jogo da Taça Rio no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.

Deixemos o pessoal aqui pensando como seriam Flamengo e Vasco com o mesmo padrão de uniforme, tudo igualzinho. Talvez o futebol fique mais disciplinado assim, garantem os tecnocratas da mobilidade esportiva, não é mesmo? Vá entender...

Expobesta

terça-feira, 17 de abril de 2012

Para Globo, transição da TV digital não será concluída em 2016


   Nos aqui do Fatos Gerais já vínhamos avisando isso já algum tempo. Portanto já era de se esperar.

      Para o diretor-geral de engenharia da TV Globo, a transição entre a TV analógica e a TV digital dificilmente estará concluída em 2016, como prevê o cronograma oficial. Em entrevista exclusiva à revista TELA VIVA de abril (editada pela Converge) que circula a partir da próxima semana, o executivo, responsável pelo planejamento tecnológico da emissora, explica que hoje o sinal digital da TV Globo (que é de longe o de maior penetração no país) cobre 50% dos domicílios com TV, entre emissoras próprias e afiliadas. Até a Copa do Mundo de 2014, diz ele, serão 70%.

     "É o nosso Projeto 50K, que levará o sinal digital a todas as cidades com 50 mil habitantes ou mais", explica. Após isso, a Globo ainda estuda o que fazer com os 30% dos domicílios com TV que ficam em localidades com menos de 50 mil habitantes. "É um desafio muito grande, pois envolve milhares de retransmissoras. Os desafios são diversos, como o volume de investimentos, a capacidade de realizar em função do volume de instalações etc. Queremos em um prazo que julgamos adequado completar estes 30%".

     Para ele, no prazo estipulado pelo governo "não será possível". Segundo Bittencourt, "em dois anos não dá para digitalizar algumas milhares de transmissoras. Nem nós e nem os nossos concorrentes conseguirão cobrir o Brasil em tão pouco tempo. Pelo menos não com transmissão terrestre".

     Ele explica que o satélite não é a melhor alternativa para cobrir esse restante integralmente, mas apenas para onde a TV aberta não chega com o sinal analógico. "Não descartamos cobrir algumas cidades menores através do satélite, mas o plano não é esse. Temos um modelo de TV terrestre vitorioso, que permite programação e publicidade local. Não queremos reduzir o nosso modelo".  Ele explica que será necessário expandir o número de emissoras. "Queremos segmentar mais ainda. Será possível, com mais canais, colocar geradoras em cidades onde hoje não há", diz o engenheiro, ressaltando que esse estudo também acompanha o crescimento do país.

     Segundo ele, o setor de radiodifusão também tem demanda por espectro, seja para a expansão territorial da TV digital, seja para futuros serviços como transmissão em 3D e em ultra alta definição (4K). Além disso, explica, "mudar uma emissora do canal 47 para o 30 é algo brutal. Demanda investimentos em torre, antena, transmissão, e ainda mexe com o hábito de consumo", diz, fazendo referência ao modelo que está sendo praticado nos EUA de leilões incentivados, em que radiodifusores interessados em vender o espectro estão negociando a limpeza das faixas com as teles interessadas no espectro de 700 MHz. "A TV aberta é tudo de bom que acontece no Brasil. O movimento mundial é mau exemplo para nós, que temos uma boa TV aberta e que queremos que se mantenha forte. É algo bom para o País. O único país parecido conosco é o Japão, onde a TV aberta também é muito forte, mesmo sendo um país muito conectado. Isso prova que há sempre espaço para a TV aberta". Segundo ele, os radiodifusores começaram a falar com o governo sobre as possíveis aplicações dos canais disponíveis.

Novas oportunidades

     Na entrevista, Bittencourt também antecipa a estratégia da Globo para o ambiente das TVs conectadas. Segundo ele, espera-se que a Globo On Demand aconteça primeiramente na Internet, como já acontece com a Globo.com. 'No futuro, eu vejo que estaremos também na TV conectada. As TVs com banda larga abrem uma janela para a TV, que até então só exibia conteúdos lineares. A TV poderá oferecer conteúdo sob demanda. É algo muito revolucionário", diz.

     A dificuldade, diz ele, é que para isso acontecer a rede de banda larga precisa evoluir, assim como as TVs. "Temos que harmonizar as interfaces dos fabricantes. Enquanto cada um tiver a sua tecnologia, não vai massificar. Ninguém vai fazer conteúdo para cada fabricante. Os produtores precisam poder criar um portal de conteúdo que atenda todas as plataformas." Hoje, a Globo está integrando a produção de conteúdos para todas as mídias e o mesmo conteúdo da TV aberta estará instantaneamente disponível para todas as plataformas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Bradesco Band FM inicia os testes no Rio de Janeiro

Sinal da Bradescom FM parte 1

Sinal da Bradesco FM parte 2

       Hoje pela manhã, enquanto estava no trem indo para Campo Grande, sintonizei o canal 91,1FM da antiga Musical FM para saber como estava sua situação, uma vez que como já foi divulgado na imprensa especializada em rádio, esta foi comprada pelo grupo Bandeirantes para abrigar a Bradesco FM. Até ontem ainda estava o sinal da Rede Aleluia, inquilina da então Musical FM, porém o que captei não foi o sinal dela e sim o sinal de teste da Bradesco FM, onde esta anunciava sua pre-chegada (nos mesmos moldes da Globo 1220 e da JP102,9) e intercalava com sinal de portadora e musicas, entre elas a Tina Tuner. Ao mesmo tempo este mesmo sinal intercalava com o próprio sinal da Rede Aleluia no mesmo canal. Diante desta situação, não se sabe se a Musical por está em testes, estava utilizando os dois transmissores ao mesmo tempo, o que fica no bairro Floresta e o do Morim. Vale lembrar que o sinal vindo do Morim era mais potente e com nível de sinal comparado com a Melodia, que também ocupa o mesmo parque de transmissão. Uma curiosidade: ao longo de duas semanas, tanto o sinal da Tribuna, quando o da antiga Musical FM tiveram sua potência reduzida só voltando ao normal desde ontem. Será que a futura Bradesco FM está utilizando a torre da
Tribuna? Quem trabalha em uma das duas emissoras pode responder esta questão. Confira aqui as gravações que fiz no momento do teste. Nesta gravação, era citada a razão social da Radio Atual Fm 94,1 de São Paulo e o seu prefixo, possivel cabeça de rede da futura Bradesco FM E só!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O mercado dos festivais: Desorganização e Marketing

Este texto endossa o que os irmãos Pereira tanto denuncia em seus blogs há anos. Leiam este texto escrito por Raphael Tsavkko.


Desafio: Ache (ou chegue) em um banheiro...
 Acredito que muitos de meus leitores tenham ido ou queiram ir a shows e festivais onde suas bandas favoritas tocam, mas tenho certeza de que a maioria gostaria de ir a festivais minimamente coerentes e organizados e não eventos mercadológicos onde você quer ouvir uma banda ou algumas que tenham ao menos uma mínima ligação, em que haja algum sentido na organização dos espetáculos.

Mas, infelizmente, o que vale é o marketing, é espremer ao máximo bandas que sozinhas atraem bom público e torturar milhares de pessoas em espaços superlotados por horas a fio suportando musicas sem qualquer ligação entre si.

O Rock in Rio é um exemplo clássico de desorganização e, pior, de mágica mercadológica sobre nossos gostos musicais. Ivete Sangalo, Claudia Leite e outras pérolas em um festival que tem "Rock" no nome já é, em sí, ridículo, mas até podemos aceitar um dia específico para tosquices semelhantes. O problema é que muitas vezes estas "cantoras" e grupos sem nenhuma relação são espremidos entre bandas tradicionais do Rock, do Metal, juntando grupos de fãs sem nenhum tipo de relação ou afinidade.

Quem não lembra do terrível show de Carlinhos Brown no Rock in Rio anterior cantando para um público que o detestava e sendo "homenageado" com garrafas de água?

É o melhor exemplo de como os organizadores de tais eventos não tem a mínima preocupação em agradar a um público, mas sim de irritar vários e de garantir a maximização dos lucros ao forçar públicos distintos a conviver num mesmo espaço.

Me recordo há anos atrás, de um Abril pro Rock, em Recife, em que a principal atração era a banda Placebo. A ampla maioria dos prsentes esperava ansioso pelo show, a primeira vez no Brasil de uma banda idolatrada e que estava estourando, mas fomos forçados a aguentar um show do Los Hermanos antes que, apesar de não ser ruim, os públicos não conversavam entre si. Me lembro de centenas de pessoas dormindo - eu inclusive -, reclamando e de saco cheio de um show longo e aparentemente interminável e também da maré humana que deixava o local antes do show do Placebo pois mal conheciam a banda e queriam mesmo ver o Los Hermanos - que, aliás, não é sequer Rock e estava aparentemente no festival errado.

Conheço gente que já passou por aperto. De ir em um festival querendo ouvir rock pesado e ser destratado por gente que ouvia outro estilo e estava ali dividindo espaço. Não há a mais remota preocupação com ao menos tentar colcoar bandas de estilos semelhantes ou mesmo propiciar encontros de públicos que não sejam absolutamente opostos em um festival. Mais vale lucrar com públicos distintos e sem qualquer preocupação com a experiência de quem foi (vai) aos shows.

Imagine você ir a um festival para ouvir Sepultura e ter de aguentar antes a Kate Perry e seu público. É risívvel e possível de acontecer, acreditem.

Não se trata, porém, de se fechar em um casulo e realizar apenas festivais para um ou outro estilo, e sim tentar aproximar estilos que conversam e não estilos que até se odeiam. Imaginem um show de uma banda tradicional de metal no mesmo dia que o de uma banda emo. É pedir por sangue - ou por choro.

Infelizmente o que se vê é puramente o interesse por maximizar lucros, colocar milhares de pessoas em espaços exíguos, com tudo lá dentro a preços exorbitantes, por horas a fio sendo forçadas a ouvir o que não querem. Os preços de tudo - desde comida até mesmo a água - é um caso à parte. Sem contar nas filas para banheiro ou mesmo para entrar e, claro, quem fica distante do palco acaba ouvindo mais a conversa de quem está por lá que a música em si, ha quase um quilômetro do palco.


Nem entrarei no caso da péssima segurança e nos assaltos (furtos) que acontecem dentro destes mesmos festivais.

Imagine você pagar centenas, até mais de mil reais para ir a um festival acampar, mas chegando lá a estrutura é aviltante. Preços abusivos até para comprar uma garrafa de água, filas imensas, dificuldade para achar um espaço para acampar ou mesmo a quase impossibilidade de tomar banho ou realizar qualquer atividade simples dentro da estrutura oferecida.

Mas, mesmo assim, estes festivais lotam. Vai entender.

Blog do Tsavkko

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma solução provisória enquanto o trem não retorna


      Enquanto o transporte ferroviario não retorna, eis que existe uma solução provisória e excelente para manter ocupado os milhares de kilômetros de trilhos existentes no nosso país, o ônibus trem. Este veiculo fabricado pela Tectran, em parceria com a encarroçadora Busscar (hoje a beira da falência, lamentavelmente) e a Mercedes Benz, permitiu fabricar e colocar este protótipo para funcionar. O resultado desta experiência foi excelente, o que rendeu até cobertura do Jorna Nacional da Rede Globo. Tal feito ocorreu em 1995. Eu tinha este prospecto que se encontrava num anuncio da revista Techinibus, porém me desfiz da revista e hoje me arrependo por isso. Esta foi a verdadeira fusão ônibus trem de fato. Não se sabe porque este projeto foi abandonado, ainda mais nos tempos de congestionamentos e grandes acidentes automobilisticos. Tal solução hoje poderia ser colocado nos ligeirões do nosso pais (não uso o termo BRT, pois além de ser estrangeirismo, o idioma inglês está sendo utilizado de forma burguês-elitista, o me dá asco), sobretudo nas linhas construidas no Rio de Janeiro pelo prefeito Edumerda Paes, pois além de tornar as viagens mais rápidas e seguras, prepara o trecho para ser transformado em linha de metrô, substituindo os ônibus articulados por composições ferroviarias de forma muito mais facíl, pois o leito e os trilhos ja estariam pronto.
    Neste mesmo texto, também há a solução de um rapaz de Jacareí que adaptou rodas especiais no seu fusca e dessa forma passou a também a trafegar na linha ferrea. E também da mesma experiência feita com uma Land Rover. Todas muito bem sucedidas e provando que é possivel utilizar a linha ferrea para outros fins enquanto os trens de verdade não voltam, evitando o vandalismo e o roubo de trilhos, mantendo a linha conservada e operacional.
    Também é uma excelente solução a ser adotada pela empresa Transurb e pelo incompetente governo do estado do Rio de Janeiro, enquanto os bondes novos não chegam. Resumindo, com este artificio, poderia se resolver por um bom tempo a questão de congestionamentos, acidentes e até mesmo a segurança em termos de violência urbana, pois dificultaria assaltos, pois basta encaixar o ônibus ou caminhão nos trilhos e acelerar e não se preocupar com quase nada, pois não se precisará fazer curvas. Fica a sugestão, aproveitando o Globo Reporter de hoje. E só!