domingo, 29 de agosto de 2010

Sobre os profissionais da área de direito e os parlamentares de nosso pais

    Nesta última sexta-feira, 27/08, recebi um email dos meus colegas de universidade sobre os candidatos a parlamentares. O que vi está cada vez pior que o de outras eleições. Está virando um verdadeiro circo. Se já era com os atuais políticos, agora vai ser de verdade, pois os artistas, em geral do brega-popularesco estão se candidatando. A figura mais expressiva deste grupo é o Tiririca que assume que vai praticar o nepotismo e não tem nenhuma plataforma politica para defender. O seu slogan é: "pior do que está não fica". Outro caso berrante é o da Mulher Filé que diz só saber lê e escrever. O pior de tudo é que vai ter um monte de gente votando nesta gente não apenas por ignorância, mas por protesto e avacalhação, diante do atual quadro politico em que se encontra o pais. Só que votar nessa gente não resolve, pois eles só vão piorar mais ainda o quadro. Eles não vão defender os interesses da classe artística e muito menos o da população e o pior de tudo, poderão defender  tudo o que for contra os interesses do pais e votar contra o povo e os estados que representam, bem como se aliar aos quadros mais espúrios da política brasileira. São pessoas sem ideologia e completamente apátridas.





       Na verdade eles estão ali por dois motivos: puxar votos para as legendas, ja que ao votar neles os votos não irão só para ele, mas para os demais candidatos da legenda e camuflar possíveis fichas sujas que conseguiram escapar da lei da ficha limpa. Estes são os motivos deles estarem concorrendo.
    Agora vem o assunto tema deste texto, seria sobre a questão da função do parlamentar junto aos profissionais da área de direito. Quem estuda direito ou trabalha nesta área, sabe que em qualquer literatura ou palestra deste ramo, quando vai se referir aos parlamentares, nunca se usa este termo, mas sim o de LEGISLADOR. Quando se usa esta expressão passa para qualquer um, inclusive a eles mesmos a impressão de que o LEGISLADOR é uma autoridade, um profissional de respeito, alguém com alta formação acadêmica e ampla experiência profissional. Só que na prática, tanto  para quem trabalha no Direito, como os cidadãos comuns, sabem que não é bem assim. O legislador,na maioria das vezes, tem baixa qualificação, as vezes não sabe nem lê e escrever e quando tem, renega a sua formação nas atitudes que vemos nos meios de comunicação. Diante disso, concluo que tal expressão é uma verdadeira ofensa aos profissionais do Direito, pois isto os rebaixa, já que mostra que alguém sem o menor preparo ou estudo é melhor do que eles, que estudam como loucos para conseguir a carteira da OAB, passar em concursos da área do Direito e crescer neste ramo. Logo, eu proponho que se mude esta expressão por qualquer palavra que coloquem estes profissionais do Direito acima dos parlamentares, já que tal expressão soa como se o estudo não tivesse valor neste ramo. É como se um analfabeto fosse superior a um doutor e isso é um tremendo ataque a auto estima e a inteligência do profissional de qualquer área.
     Eu não sou profissional da área, mas se fosse lutaria para mudar este termo dos documentos e literaturas de Direito. Pois me sentiria muito mal se tivesse que ler um texto e deparar com um termo que não cabe de maneira nenhuma a alguém que em geral não tem o menor preparo geral. Portanto, proponho aos leitores deste blog que trabalham neste ramo a lutarem pela alteração do termo, uma vez que não cabe lê-lo, ja vez que sabemos o que são na prática os LEGISLADORES. Logo, creio que deveriam lutar para mudar esta expressão nas literaturas jurídicas, pois isso é uma ofensa a estes profissionais. E só!