terça-feira, 29 de setembro de 2009

Modelo padrão para o sistema do rádio digital no Brasil será definido até o fim do ano

Brasil - O rádio brasileiro completou 87 anos na última sexta-feira (25/09) com boas perspectivas. O governo deve definir o modelo de rádio digital até dezembro. A nova tecnologia vai aumentar a qualidade do som, eliminando chiados e permitindo a multiplicação de canais e a transmissão de textos. Isso significa mais conteúdo e informação para os ouvintes. O Ministério das Comunicações escolherá entre o padrão americano, já testado, e o europeu, que será avaliado nos próximos meses.


A ideia é fortalecer a presença do rádio no cotidiano dos brasileiros. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, em 2008, 88,9% dos lares tinham aparelhos de rádio, o que representa mais de 51 milhões de domicílios no país. O número dá a dimensão da importância do rádio em plena era de convergência tecnológica.

Mudanças - Muito já evoluiu no rádio desde as primeiras transmissões oficiais, em 1922, quando poucas pessoas conseguiram ouvir o discurso do então presidente Epitácio Pessoa na comemoração ao Centenário da Independência. O som tinha chiados e a estrutura era rudimentar: o presidente usou um telefone alto-falante para irradiar o discurso da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, para o pavilhão onde acontecia a comemoração. Em 1923, foi inaugurada a primeira emissora de rádio no país, dirigida por Roquette-Pinto.

Nas décadas de 30 e 40, o rádio foi se estruturando e viveu a chamada época de ouro. Muitos programas que estão na memória dos brasileiros surgiram nessa época, como Repórter Esso e O Direito de Nascer, radionovela de 1951 que registrou recordes de audiência. Na música popular, nomes como Carmen Miranda, Silvio Caldas, Carlos Galhardo e Orlando Silva ganharam fama graças ao rádio. O veículo uniu o país nas transmissões das Copas do Mundo e esteve presente nos mais importantes momentos políticos. Era pelas ondas de rádio que chegavam, por exemplo, as notícias da 2ª Guerra Mundial.

Democratização - Até a criação do Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), em 1962, quem quisesse ter um aparelho de rádio em casa precisava pagar uma taxa ao governo para registrá-lo. O não pagamento levava o credor para a Dívida Ativa da União. O código extinguiu a cobrança e anistiou os devedores, democratizando o acesso ao rádio.

Em 1967, com o Ministério das Comunicações, nasceram muitas das políticas públicas que contribuíram para o desenvolvimento da radiodifusão no país, como a criação da radiodifusão comunitária, em 1998. O serviço representa um avanço na universalização do rádio, uma vez que atinge 60% dos municípios brasileiros.

Hoje, existem 3.819 rádios comunitárias no país, "número superior" ao de emissoras comerciais em FM. Essas rádios permitem às comunidades produzir conteúdo, com programação que inclui música, serviços e ofertas de emprego. Entre as beneficiárias estão comunidades quilombolas, indígenas e assentamentos agrícolas.


Fonte: Secom e Brasil Radio News

Será que dessa vez sai? Depois do fracasso do IBOC, vamos ver se o DRM avança. Aqui ele tem meu apoio. Ele e o DAB inglês, mas para o DRM se tornar viavél, ele precisa ser ser utilizavel em FM, coisa que até então não era. Se já é, ganha meu apoio em definitivo. E ganh a por uma motivo simples: é arquitetura livre como o Linux e o IBM Pc, logo ficará livre de royalties. E mais, por ser liver ja é utilizado por radio amadores da Europa. Portanto é uma tecnologia barata. agora o unico proble que isso lgo será dominadoo também por emissoras de radio pirata e é por isso que os radiosdifusores são contra ela e apoiam o IBOC mesmo ele sendo ineficiente provadamente falando e com royaties caros, para poder limitar ou mesmo impedir que as radios piratas continuem. Mais agora o certo é o governo e as empresa darem vez a industria e a pesquisa nacional, ou seja, privilegiar nossos engenheiros e pesquisadores, o que lamentávelmente não está acontecendo o que é uma pena. E só!

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