quinta-feira, 7 de março de 2013

Industria de celulares quer barrar celulares xing-lings para poder voltar a praticar o Lucro Brasil

                                                                   Celulares Xing-lings

      Eles querem penalizar a população pelo fato de esta se recusar a pagar pelo preço superfaturado dos celulares que vendem. Como eles não conseguem convencer a população do contrário, agora eles estão pressionando a Anatel e as operadoras para barrar os xing-lings. Em 2009, o Fatos Gerais tratou deste assunto.
     Antes da chegada dos xing-lings, um simples celular dual chip custava em torno de R$1000,00. Com a chegada deles, os fabricantes tiveram que colocar o preço real do equipamento, ou seja, o preço de mercado, que é o preço que ele custa de verdade. Uma vez que aqui eles vendiam o mesmo aparelho com preços três vezes mais caros que  os que eles vendem lá fora. Tal situação assim como o caso dos automóveis, denuncia o Lucro Brasil, onde uma mercadoria custa três vezes mais no Brasil do que em qualquer lugar do mundo, sem os impostos embutidos. Diante disso, o argumento de que a carga tributária era culpa de tudo cai por terra, e no caso dos celulares, os xing-lings desmistificaram isso.
    Quando os xing-lings chegaram no Brasil, eles tinham os mesmos recursos ou até o dobro dos celulares legalizados, porém sendo vendidos pela metade do preço destes últimos. Isso forçou os fabricantes a baixarem os preços dos celulares que fabrica assim como aperfeiçou os mesmos. Pode-se comparar isso indiretamente, a abertura econômica feita pelo ex-presidente Fernando Collor, onde antes se vendia equipamentos de baixa qualidade e defasados tecnológicamente a peso de ouro e que com a entrada dos importados, a industria foi obrigada a se reinventar para sobreviver. 

                                                                      Siemens CF75



                                                               Sony Ericsson R306

    Quanto a qualidade, isso é discutível, uma vez que os celulares fabricados pelas marcas oficiais também apresentam os mesmos problemas ou até piores. Já houve casos de um celular de uma marca famosa explodir nas mãos de um usuário.Isso sem contar os erros de projetos, onde eles lançam um celular no mercado e ele acaba dando tanto defeito que eles são obrigados a tira-los do mercado, como foi o caso do R306 da Sony Ericsson, que após dar um monte de defeito, eles tiveram que trocar junto aos clientes estes celulares por outros similares ( este foi o meu caso). Isso quando tal fato não provoca a saída do próprio fabricante do mercado, como foi o caso da Siemens que fabricou um modelo de celular, o CF75, que causou uma reputação tão ruim para ela que a mesma se viu obrigada a sair do mercado de celulares. E tem também o caso das assistência técnicas cujo o serviço é sofrível. Pelo menos quem compra um xing-ling sabe que ele é descartável e que vai durar pouco, sendo que muitas vezes se surpreende positivamente com ele, uma vez que ele pode durar até mais de três anos. E o caso do celular que eu dei para minha mãe.
    Com esta medida corporativista e elitista quem se prejudica é o pobre que fica impedido de comprar um celular relativamente bom e que vai atender as expectativas dele, justamente para que os fabricantes possam voltar a praticar o Lucro Brasil. Isso sem contar que lhe tiram uma opção e o seu direito de escolha, pois tais questões de decisão pessoal pertence exclusivamente ao individuo e isso eles querem suprimir de nós. Portanto, não deixemos isso acontecer. Vamos lutar contra isso.

Celulares piratas com os dias contados no Brasil

Anatel cobra das operadoras um sistema de combate aos aparelhos não-homologados Ofício enviado em 16 de janeiro pela Anatel às operadoras determina que elas construam em um ano um sistema para identificar e bloquear o uso de celulares não-homologados no país. A informação foi obtida pelo Mobile Time, que teve acesso ao documento.

Chamados de piratas, estes aparelhos costumam chegar ao Brasil por meio de contrabando e geralmente são vendidos em camelôs e sites. O comércio paralelo levanta polêmica e há anos incomoda os fabricantes legalmente instalados por aqui.

O documento cobra uma "solução tecnológica para coibir o uso de estações móveis não certificadas, com IMEI adulterado, clonado ou outras formas de fraude nas redes do SMP". A sigla para 'International Mobile Equipment Identity" vem grafada em todos os celulares e dentro dela há um número que os identifica. No caso dos não-homologados, este registro é clonado para enganar as operadoras.

A operação deverá ser conduzida com cautela para não prejudicar os donos das milhões de unidades piratas em serviço no Brasil. O desligamento da base destes aparelhos será gradual "de modo a minimizar os impactos sobre a população", esclarece o texto. Depois de instaurado o sistema, novos terminais piratas terão o acesso negado.

Para garantir sucesso ao plano, o documento prevê que as operadoras façam campanhas públicas  de conscientização. Além disso, há preocupação em preservar os celulares estrangeiros em atividade no país - já que muitos deles não são homologados - e uma solução deverá ser encontrada para minimizar transtornos a este respeito.

De acordo com o Mobile Time, o assunto está sendo coordenado pelo SindiTeleBrasil, representante das operadoras, e o prazo para que o sitema entre em vigor é janeiro de 2014. Procurada pelo Olhar Digital, a Anatel não comenta o assunto.

Olhar Digital

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