terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Empresa americana inventa uma bateria flexível de zinco

     E uma boa alternativa ao lítio, uma vez que tem em pouca quantidade no mundo e logo suas minas começarão a ficarem escassas. Também evita problemas com governantes problemáticos e de pouco diálogo, como o presidente da Bolívia, embora este tenha suas razões para dificultar suas negociações, em função de evitar que o seu país seja explorado de novo, embora este assunto seja para uma outra postagem. Outra vantagem é com relação a flexibilidade e a leveza dos equipamentos eletrônicos ou mesmo elétricos. Celulares, câmeras, tablets se tornarão cada vez mais leves. Se com as baterias de lítio foi assim, imagina com a de zinco? E no caso de veículos como carros, ônibus, trens e motos, estes se tornarão mais leves e mais velozes. Tomara que esta ideia dê certo. Confira a reportagem do portal Techtudo


15/01/2013 10h55 - Atualizado em 15/01/2013 10h55

Bateria de zinco flexível e recarregável pode substituir a de lítio

Filipe Garrett Para o TechTudo
A empresa norte-americana Imprint Energy promete revolucionar a tecnologia digital com uma técnica que permite a impressão de baterias baseadas em zinco, mais maleáveis, potentes, flexíveis e não-tóxicas. Basicamente, ela desenvolveu uma forma de produção que cria baterias com um processo de impressão bem semelhante ao jato de tinta do escritório.
Com zinco e processo de impressão simples, tecnologia pode aposentar as baterias de lítio (Foto: Reprodução) 
Com zinco e processo de impressão simples, tecnologia pode aposentar as baterias de lítio (Foto: Reprodução/ExtremeTech)
Mais do que criar um método de impressão para baterias, a Imprint Energy conseguiu resolver um problema intrínseco do uso de zinco como elemento para baterias. Até então, era impossível criar um eletrólito com o metal que fosse recarregável. O processo forma um tipo de tinta eletroquímica, que é usada para a criação de todos os elementos que fazem elétrons fluir dentro de uma bateria.
Noruegueses imprimiram circuito que funciona como termômetro com a bateria de zinco (Foto: Reprodução) (Foto: Noruegueses imprimiram circuito que funciona como termômetro com a bateria de zinco (Foto: Reprodução)) 
Noruegueses imprimiram circuito com a bateria
(Foto: Reprodução/ExtremeTech)
A técnica não é muito diferente daquela usada para a impressão de circuitos eletrônicos. Há circuitos que são criados em substratos plásticos extremamente finos, com a impressão de camadas condutoras e semicondutoras a partir de um método semelhante ao silk-screen. Assim, ao invés de ser apenas um integrante do produto, a bateria pode se tornar o próprio dispositivo.
A empresa norueguesa Thin Film Electronics, por exemplo, usou baterias da Imprint Energy para criar um pequeno filme plástico que funciona como termômetro. O produto poderia ser usado em embalagens de alimentos, por exemplo, informando dados como validade do produto, temperatura, procedência e etc. E essa é apenas uma das múltiplas possibilidades da bateria de empresa.
Além de todas as vantagens da tecnologia criada pela Imprint Energy, há um ponto central, que pode convencer os grandes investidores: segundo a empresa, no momento, sua bateria impressa de zinco tem densidade energética no mínimo igual às baseadas em lítio. Como o processo tende a amadurecer, a eficiência energética tende a aumentar com o tempo.
 Fontes: TechTudo e ExtremeTech

Nenhum comentário: