sábado, 2 de outubro de 2010

Sobre a eleição de amanhã

    Para quem for votar amanhã, leiam estes textos escritos aqui: http://fatosgerais.blogspot.com/2010/08/sobre-os-profissionais-da-area-de.html e http://fatosgerais.blogspot.com/2010/07/adminstracao-publica-x-igrejas-e.html. Porém fiquem cientes de uma coisa, a urna eletrônica não é confiavel. Ela não usa sistemas de cartões smart card( cartões com chips de bancos, chips de celular e vale transportes eletrônicos) como geradores de criptografia e chaves eletrônicas, seu sistema de transmissão de dados é via disquete e não geram comprovantes de quem o eleitor votou mesmo ela tendo uma impressora de papel térmico interna. E ainda tem mais um detalhe, os paises dententores da mais alta tecnologia da informação, Estados Unidos e Japão não confiam em urnas eletrônicas. Nos EUA, eles até usam urnas eletrônicas em alguns estados, mas os votos só são considerados válidos aqueles que são obtidos de urnas mecânicas (holerites)  ou voto de cédulas de papel. No Japão, nem isso. Eles usam cédulas de papél em todas as eleições. Se os paises que detem a mais alta tecnologia da informação do mundo não confiam em urnas eletrônicas, por que nós temos que confiar nelas?
      Falo isso, pois trabalhei em empresas de sistema de informarção e tive a oportunidade de prestar serviço tanto para o TRE como para a Fetranspor, e por incrivel que pareça, os validadores de vale transporte são muito mais confiaveis que as urnas eletrônicas justamente por usarem chips smart dentro dos mesmos e nos próprios cartões de Rio Card que as pessoas usam  no dia-dia. Para se ter uma idéia, a tia de uma amigo meu se candidatou num bairro da Zona Oeste e o voto seu e de seus parentes foram parar em Irajá e no referido bairro da Zona Oeste ela ficou com votos zerados e seus parentes votaram em tal bairro. No Pará, nas eleições de 2008, as pessoas votavam num candidato e aparecia outro na tela da urna. Isso foi um problema tão sério que os eleitores quebraram as urnas e a justiça teve que chamar o Exercito para controlar o local e garantir as eleições
     Diante disso, não há como confiar num sistema desses de jeito nenhum, onde os sistemas de criptografia não são confiaveis. Se eles realemente estivessem de boa fé usariam chips smart card (que o governo ja utiliza na Receita Federal no sistema de notas fiscais eletrônicas, e-CNPJ e e-CPF), imprimiriam o comprovante de voto para que fosse colocada em uma urna manual e geraria comprovante dos candidatos que o eleitor votou para o mesmo, como se fosse nota fiscal. Neste último caso, o goveno e o STF foram tão sacanas que eles votaram uma lei em 2003 que proibia que se gerasse comprovante de voto para o candidato. Tal lei por vir do STF não precisa passar para plenário bastando apenas aprovação das comissões de contituição e justiça da Câmara e do Senado e um acordo entre o presidente do STF e das referidas casas. Por que fizeram isso? Por que muitos parlamentares iam votar contra esta medida nestas casas legislativas e isso não ia passar nestas casas . Tanto é que anos mais tarde, um grupo de deputados lutaram contra esta lei no Congresso e o então presidente do TSE, Marco Aurélio Melo (para quem não sabe, é primo do Collor), chamou tais deputados de despeitados.
     Portanto não há como confiar neste sistema. Só teremos é que contar com a sorte mesmo, mas ainda sim vamos encarar o Estado nacional como um grande condominio, pois é isso que ele é na verdade. Religiões e ideologias devem ser deixadas do lado de fora. E só!

Um comentário:

Marcos Vinicius Gomes disse...

Leonardo,

Sou um pouco leigo no assunto, mas acho que a impressão do voto seria racional. E não poderíamos voltar atrás, se fosse assim estaríamos até hoje fazendo a apuração dos votos manuais, usando a informática apenas na soma geral.